Santa Paulina – Catequista

CIIC 1No ano em que a Igreja Católica celebra no Brasil o “Ano Catequético”, não podemos esquecer que entre as muitas facetas da  vida de Madre Paulina, existe uma que bem marcante: a Catequese!
Nascida na Itália e imigrando para o  Brasil, em Santa Catarina e morando em Nova Trento, na valada de Vigolo, Amábile Lúcia Visintainer vivia com sua família entre trabalhos domésticos, na roça e no moinho de fubá.
O testemunho de sua vida e da amiga Virginia Rosa Nicolodi chamou a atenção do Pároco de Nova Trento, Padre Servanzi, que um dia confiou às duas jovens um tríplice mandato apostólico: Catecismo às crianças, visita aos doentes e limpeza da Capela de Vígolo..
As 2 jovens responsáveis por este apostolado paroquial se entregaram de corpo e alma no seu desempenho e constituiu a base da fundação da Congregação das Irmãzinhas  da Imaculada Conceição, em 12 de julho de 1890.
Segundo testemunhas do Processo de Beatificação “Madre Paulina foi catequista em toda a sua vida”. Como Fundadora e Superiora Geral: “Madre Paulina exigia que todas as Irmãs se preparassem para a catequese”.
E também: “A serva de Deus não admitia descanso nos domingos, mas queria que as Irmãs fossem à periferia e capelas para a Catequese”.
Madre Paulina não foi catequista apenas de ensino (professora), mas se preocupava com a vivência da fé das pessoas: crianças, pais, doentes, idosos.
Existe, entre os poucos escritos de Madre Paulina, uma síntese de suas aspirações: “A vós, Pai Eterno, me dirijo por meio do Coração de Jesus, meu caminho, minha verdade, minha vida. Com este Coração vos adoro por todos aqueles que não vos adoram. Com o espírito percorro todo o mundo para procurar almas reunidas pelo sangue precioso do meu Esposo divino. Eu as abraço todas e as apresento por meio dele e vos peço a sua conversão”.
Há um momento na vida de Madre Paulina que prova a sua heroicidade de sua vida, como continua catequese.                               
Foi em agosto de 1909, quando deposta do cargo de Superiora Geral só teve uma resposta: “seu único desejo era que a Congregação fosse adiante e por seu intermédio Nosso Senhor fosse conhecido, amado e adorado por todas as almas, em todo o mundo”.
Esta é uma catequese pela qual a vida isolada se torna palavra que salva.
Ir. Célia B. Cadorin