Coordenado pelas Irmãs Maria dos Humildes e Francilda Firmino, com voluntariado do professor Pedro Furtado, o projeto é o primeiro passo de um desafio para o público atendido, que são as principais vítimas de um panorama de insegurança e violência que acomete a zona norte da capital do Piauí. O Residencial Jacinta Andrade, que conta com 20 mil moradores, está na região da grande Santa Maria, com mais de 120 mil pessoas, e sofre com a falta de policiamento.

Neste cenário, o trabalho das Irmãzinhas, através da Pastoral da Juventude, com apoio das lideranças locais, paróquias e pessoas de boa vontade e dispostas a contribuírem na socialização de ideias para uma vida mais humanizada, possibilita novos horizontes para as crianças e jovens do local.

“Nosso projeto busca despertar nessas crianças o amor pela arte. É lindo ver o progresso que eles conseguem”, afirma Ir. Francilda Firmino. O projeto também pretende uma nova inserção social, de convivência, construindo novas relações e imprimindo o protagonismo juvenil e a solidariedade na comunidade. “A mudança pessoal e social ajuda a organizar a esperança e projetar os sonhos. Cremos que essa atitude abrirá às crianças e adolescentes um caminho de muitas possibilidades e aprendizados”, completa.

E a primeira apresentação do Projeto de Flauta Doce aconteceu no último dia 25 de outubro, na comunidade São José. Os jovens foram aplaudidos de pé pelo espetáculo e já foram convidados para abrilhantar a cerimônia festiva na Comunidade Imaculada Conceição de Teresina.

Artigo enviado por Ir. Francilda Firmino dos Santos, da  comunidade das Irmãs de Teresina (PI)