
O projeto “Mulheres Empreendedoras, Chefes de Família” apoia mulheres que sustentam sozinhas seus lares, incentivando o empreendedorismo e fortalecendo a economia local (Foto: CIIC)
A Nicarágua, maior país da América Central, é marcada por um regime autoritário, com crescente restrição de liberdades, violações de direitos humanos, crise econômica e falta de empregos, especialmente desde 2018.
Diante desses desafios, mulheres nicaraguenses, que precisam sustentar sozinhas suas famílias, buscam constantemente novas formas de resistir. O projeto “Mulheres Empreendedoras, Chefes de Família”, realizado pela Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, surge como resposta concreta a essa realidade.

Iniciativas como a produção de hortaliças, corte e costura e fabricação artesanal de sabão são exemplos de atividades apoiadas pelo projeto (Foto: CIIC)
Destinado a mulheres em situação de vulnerabilidade social, o projeto oferece suporte econômico para que elas desenvolvam ou fortaleçam pequenos negócios e atividades produtivas. Entre as iniciativas apoiadas estão a produção de hortaliças, criação de aves e animais, corte e costura, venda de roupas, fabricação artesanal de sabão e xampu, entre outras.
Na Nicarágua, muitas dessas mulheres assumem sozinhas a responsabilidade do lar, especialmente quando seus companheiros imigram para outros países em busca de trabalho e de melhores condições de vida. Além das dificuldades econômicas, enfrentam o abandono, pouco acesso à saúde, baixa valorização social e discriminação.
“Estou feliz porque recebo esta constante ajuda das Irmãzinhas. Com ela posso realizar minhas costuras, vendê-las e, assim, consigo alimentar a minha família. Agradeço infinitamente a Congregação por este apoio”, diz Jorlene, uma das mulheres beneficiadas.
Além de oferecer auxílio financeiro, o projeto devolve dignidade, autoestima e autonomia. As mulheres, incentivadas a empreender com os recursos que possuem, tornam-se protagonistas das próprias histórias e agentes de mudança em suas comunidades.