Fundada em 28 de fevereiro de 1995, a Comunidade Irmã Maria do Carmo nasceu com o objetivo de ser casa de apoio para as comunidades do Nordeste, acolhendo Irmãs em tratamento de saúde, estudantes e Irmãs que pudessem atuar no mercado de trabalho e na pastoral, além de ser casa para formação inicial.

O nome da comunidade é uma homenagem à Irmã Maria do Carmo, ecônoma da Província Coração de Jesus por alguns mandatos consecutivos, uma religiosa atenciosa, acolhedora, alegre e sensível.

Irmã Cleonice Dorothéa de Oliveira, Irmã Antônia Francilda Firmino dos Santos e Irmã Regina Céli Epifânio foram as primeiras Irmãs da comunidade. Irmã Cleonice ficou responsável pela formação inicial e, com as jovens, atendia pessoas na promoção da saúde alternativa; Irmã Francilda assumiu o trabalho assalariado, entre eles a assessoria na Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) de Fortaleza; e Irmã Regina atuou como funcionária pública na área da saúde.

A comunidade também ficou responsável pelo acompanhamento próximo e direto da Comunidade Santa Paulina, localizada às margens da Lagoa Porangabussu. Este acompanhamento é feito de longas histórias e muita luta junto ao povo, pois incluiu a remoção e indenização das famílias que moravam literalmente dentro da lagoa em condições de vulnerabilidade social.

Atualmente composta por quatro Irmãzinhas, a comunidade marca presença na Paróquia São Raimundo Nonato, participando e colaborando com diversas pastorais, como Pastoral Litúrgica e Catequética, Pastoral Social e Pastoral da Criança, além de contribuir em âmbito arquidiocesano com a Pastoral do Povo de Rua. Nas comunidades em situação de vulnerabilidade social, as Irmãs participam e coordenam reuniões e rodas de conversas, a fim de colaborar com a mobilização e organização do povo na busca de melhores condições de vida.

Publicado em 28 de fevereiro de 2025.