As Irmãzinhas da Imaculada Conceição, sempre atentas aos clamores do povo, prepara-se para uma nova missão, desta vez, em Cucuí, município de São Gabriel da Cachoeira, no estado do Amazonas.
Entre os dias 29 de agosto e 8 de setembro, as Irmãs Leni Monfardini Lopes, Conselheira-Geral da Congregação; Maria Irene Silva, Coordenadora da Província Nossa Senhora Aparecida (PNSA); Ivone Reis, Ecônoma da PNSA; e Maria das Graças Sampaio, assistente social, fizeram uma visita a esta pequena porção do Amazonas para conhecer a realidade.
Ao chegar a São Gabriel da Cachoeira, cidade formada por uma natureza riquíssima, onde habitam 23 etnias indígenas, a comitiva da Congregação foi acolhida por Dom Raimundo Vanthuy, bispo da diocese, e por religiosos que atuam na região. Durante a estadia, as Irmãs puderam adentrar na cultura local com participação no XXVII Festribal, um evento dos povos originários do Alto Rio Negro, com apresentações e danças, manifestação da cultura e da arte indígena.
Já em Cucuí, fronteira com a Colômbia e com a Venezuela, as Irmãs conversaram com as famílias, conheceram a escola e o posto de saúde, e ainda participaram de uma noite recreativa junto com a comunidade.
Segundo Irmã Graça, a acolhida e a hospitalidade marcaram a visita. “Sentimo-nos acolhidas pelas pessoas, pelas comunidades, bem como pela floresta e pelas águas que nos permitiram navegar pelo Rio Negro, nosso querido companheiro de viagem”, descreveu.
Após este período de vivência em São Gabriel da Cachoeira e atenta ao apelo da Exortação Apostólica Pós-Sinodal “Querida Amazônia”, que questiona: “Como não rezar juntos e trabalhar lado a lado para defender os pobres da Amazônia, mostrar o rosto santo do Senhor e cuidar de sua obra criadora?”, a Congregação já dá passos para a abertura da comunidade na região.
Em breve, as Irmãzinhas estarão no meio do povo de Cucuí, levando o carisma da sensibilidade, da disponibilidade e do cuidado com a vida. “O Senhor nos chama para águas mais profundas e tudo indica que essas águas estão localizadas na Igreja do Rio Negro”, concluiu Irmã Graça.