CIIC lamenta falecimento do amigo Dom Paulo Evaristo Arns

 

E não esteve presente apenas na elaboração das novas Constituições, mas também no processo de Beatificação e, posteriormente, Canonização de Santa Paulina, quando acompanhou, sugeriu e incentivou durante todo o processo até sua conclusão. Ir. Terezinha Negri, historiadora da CIIC, lembra com carinho do amigo. “Dom Paulo é e sempre será nosso protetor, pois foi assim que sempre o sentimos, nas horas difíceis e nas alegrias. Sempre presente com seu sorriso contagiante e, com esperança infinita, nos impulsionou como Congregação. Nós, Irmãzinhas da Imaculada Conceição, só temos a agradecer sua vida e o título carinhoso que ele nos deu: Nossa Congregação!”, declarou.

 

A vice coordenadora da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, Rosacy Soares Costa, que representou a CIIC em uma das missas do velório de Dom Paulo na Catedral da Sé, também externou a importância do Arcebispo Emérito para a Igreja e sua dedicação ao próximo. “Dom Paulo foi um grande pastor, que se colocou ao lado dos injustiçados e em defesa da vida, principalmente em uma época difícil como foi a ditadura militar. Fez a opção pelos pobres e teve um compromisso social exemplar”.

 

Dom Paulo Evaristo Arns ingressou na Ordem Franciscana em 1939 e iniciou seus trabalhos como líder religioso em Petrópolis, no Rio de Janeiro. Formou-se em teologia e filosofia e foi ordenado sacerdote em 1945. Foi arcebispo metropolitano de São Paulo entre 1970 e 1998. Em 1983, foi um dos criadores da Pastoral da Criança, com o apoio de sua irmã, Zilda Arns, que morreu no terremoto de 2010 no Haiti, onde realizava trabalhos humanitários. Em 28 anos de arcebispado, criou 43 paróquias, construiu 1.200 centros comunitários, incentivou e apoiou o surgimento de mais de 2000 comunidades eclesiais de base na capital paulista.

 

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Foto: Alice Vergueiro