No carisma da CIIC o antigo e novo se entrecruzam no encontro de gerações e ações evangelizadoras. Quando há respeito e acolhida das sadias tradições acontece a simbiose da atualização e o Espírito Santo mostra o caminho do seguimento a Jesus em qualquer situação. Isto também acontece na ação Evangelizadora da Área da Saúde.
A Bíblia ao falar de Jesus e de sua prática, usou a linguagem, os conceitos e os conhecimentos da sua época que são diferentes dos de hoje. O ser humano evoluiu em muitos campos e ao mesmo tempo provocou mudanças drásticas no meio ambiente. Estamos pagando um preço muito alto e a partilha dos benefícios obtidos é quase nula.
O que é doença para você? O que os meios de comunicação falam dos planos de saúde? Quem pode pagá-los? Afinal, o que é saúde? Como conservá-la?
Numa visão judáica-cristã, saúde é gozar harmoniosamente das leis da vida em todos os planos, principalmente em três dimensões: saúde do corpo (saúde física); saúde da alma ou psique (isto é, os sentimentos, as emoções, os afetos, …); saúde do espírito (ou coração profundo, lá aonde só Deus e eu chegamos). Se estas três dimensões funcionam em harmonia, na sua globalidade, possibilitamos que Jesus realize em nós sua promessa: “Eu vim para que todos tenham vida em abundância” (Jo 10,10).
Os termos saúde e salvação vêm do latim – salus – e originariamente significavam a mesma coisa. Até hoje em várias culturas significam: bem-estar físico, bem-estar global, plenitude, integridade física e espiritual, VIDA. Quando a Bíblia fala em saúde fala shalam (ficar inteiro). Daí vem shalom, significando PAZ. São palavras que indicam: Vida no sentido amplo para toda a criação. Nesses conceitos, salvação e felicidade são inseparáveis.
Jesus passou grande parte de sua vida pública curando doentes. Seu programa de vida era o anúncio da boa notícia aos pobres, o que incluía curar cegos, paralíticos, leprosos, surdos, ressuscitar mortos (cf. Mt 11,5). Incluía também livrar as pessoas do domínio do diabo (cf. At 10,38). Além de praticar, Jesus ordenou aos discípulos que exercessem a mesma atividade (cf. Lc 9,1-6).
A CIIC, a exemplo de Santa Paulina, protege, defende e promove a vida integral, sendo presença terna, compassiva, corajosa e criativa como recomendava a Fundadora: “Os doentes são a verdadeira imagem de Nosso Senhor. Tudo quanto se faz pelos doentes, Deus olha como feito a si mesmo”.
Jovem se Jesus a chama, aceite o desafio. Pais, deixem sua filha ser feliz na CIIC!