No seguimento de Jesus na vida religiosa consagrada na CIIC, o carisma pessoal deve viver em harmonia com o carisma congregacional, pois o objetivo maior é a glória de Deus, a saber, que ele seja conhecido, amado e adorado por todas as pessoas. Ter um objetivo comum une os dons – carismas pessoais – e o serviço à pessoa carente se torna mais eficiente. É a comunidade consagrada e orante a serviço da missão. Neste espaço falemos da missão com pessoas idosas.
O Lar Nossa Senhora Aparecida é uma obra social do Santuário Nacional, que acolhe e assiste idosas residentes. Desde o início, as Irmãzinhas marcam presença junto às idosas deste Lar. E Santa Paulina, por ali passou, abençoando as suas Irmãzinhas.
A direção se propõe dar qualidade de vida que seja: participativa, alegre, com saúde física e mental, boa auto-estima, cuidados especiais com as mais debilitadas e terapias ocupacionais, profissionais competentes e multidisciplinares.
É uma missão indispensável no mundo de hoje e foi iniciada por Santa Paulina em Nova Trento, SC, com duas senhoras idosas, ambas acolhidas no casebre, onde iniciou a CIIC. Ângela Lúcia Viviani, com câncer, em fase terminal e a outra cujo nome desconhecemos, foram acolhidas, servidas e convertidas pelo amor de duas jovens: Paulina e Matilde da Imaculada Conceição que escreveu: este foi o meio empregado por Deus para sairmos da casa de nossas famílias, iniciarmos a Congregação e vivermos na oração e na caridade. Deus é admirável em suas obras! Fomos morar numa casinha de madeira, coberta de palha, perto da gruta de Nossa Senhora de Lourdes. Considerávamos nosso miserável tugúrio com apenas uma cama para a doente, um verdadeiro paraíso. Assim, Deus misericordioso completava para nós, e para as futuras Irmãzinhas, o primeiro indício do espírito da mínima Congregação que devia começar pouco depois, pondo ele mesmo, como trabalhador assíduo, as pedras necessárias para a construção do edifício. Vivíamos como eremitas, sempre satisfeitas e alegres na pobreza, e esta alegria e satisfação, não era diminuída pela penúria em que vivíamos. Deus velava sobre nós e nunca nos deixou desamparadas. Pelo contrário, nos fazia crescer na confiança nele. Em seguida, pelo cuidado que tínhamos com a senhora idosa, Madre Inês de São José se agregou a nós no dia da Natividade de Nossa Senhora. Era a mais idosa de nós três e sempre foi estímulo para nós.
Querida Jovem, esta comovente narração de Madre Matilde, torna-se um convite para você. Entre em contacto conosco. Nossa missão tem lugar para você.