Alegria e gratidão na celebração do Jubileu de Ouro do Lar dos Velhinhos

Para recordar todas as pessoas que passaram pela instituição, nas paredes foram afixados os nomes das Irmãs, ex-colaboradores, colaboradores, voluntários, vovôs e vovós, simbolizando a gratidão por tantas vidas que se doaram e participaram da trajetória do Lar dos Velhinhos.

O trabalho realizado na instituição é uma continuação da missão deixada por Santa Paulina que, antes de morrer, recomendou que as Irmãzinhas tivessem caridade com os doentes e idosos. “Os idosos são seres humanos a imagem e semelhança de Deus, que devem ser tratados com diferencial. A diferença de atitude torna a relação com o idoso mais humanizada. É tudo o que Jesus quer de nós”, afirmou Ir. Terezinha da Silva, responsável pela área da Saúde e Geriatria na Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição (CIIC). Em toda sua história, o Lar também contou com a intercessão de São José, de quem a primeira diretora, Ir. Firmina Maria, carinhosamente recordada durante as comemorações, era muito devota.

Os colaboradores e ex-colaboradores também foram lembrados nas festividades. Segundo a atual diretora do Lar, Ir. Terezinha Pamplona, eles também têm a responsabilidade de levar adiante o legado deixado por Santa Paulina. “Santa Paulina pediu que as Irmãs cuidassem dos idosos, é um compromisso que nós temos, está na base fundamental da Congregação e os nossos colaboradores são aqueles que nos ajudam a levar essa missão para frente”, ressaltou a diretora.

Os colaboradores, por sua vez, trabalham com empenho, disposição e prazer para que o legado deixado pela fundadora da CIIC seja cumprido. Para eles, o trabalho no Lar não se trata apenas de exercer a profissão, mas é também uma forma de crescimento pessoal. “Ao mesmo tempo que tiro meu sustento, me sinto bem, pois olho para os idosos e vejo que o meu trabalho promove o bem-estar deles. É uma experiência de vida, porque me faz crescer como pessoa”, contou Maria Augusta, cozinheira do Lar.

Gratidão foto

Da parte dos idosos residentes no Lar sobram elogios. Dona Rosalina Zsankowski está na instituição há dois meses e se diz muito feliz com o tratamento recebido. “Os colaboradores são muito queridos, eles dão carinho, atenção. Sou muito observadora e já percebi que todos são carinhosos. A cuidadora chega pela manhã dizendo ‘bom dia’ com todo carinho, isso já faz com que a pessoa se sinta bem. Sempre digo que o amor dados a uma pessoa é melhor do que um medicamento”, afirma a idosa.

O Lar dos Velhinhos também conta com a colaboração de pessoas que doam o tempo para auxiliar em algumas tarefas. Rosemeire dos Santos, juntamente com seu grupo, anima as missas no Lar uma vez por mês, além de colaborar nos eventos. Segundo ela, o convívio com os idosos permite que ela seja uma pessoa melhor. “É gratificante, sinto uma alegria muito grande fazendo esse trabalho. O Lar é o lugar onde encontro solidariedade e carinho. Conviver com os idosos torna as pessoas melhores, mais generosas e solidárias. Minha forma de ser melhor é levar para os idosos a alegria através da música”, disse Rose, como é conhecida na instituição.

No encerramento das comemorações do Jubileu de Ouro da instituição, Dom Anuar Batistti, em sua homilia, afirmou que o Lar dos Velhinhos vem cumprindo a missão para a qual foi criado. “O Evangelho vivo da caridade acontece no Lar dos Velhinhos pelas Irmãs, pelas enfermeiras, pelas pessoas que trabalham, mas também por todos os que são apoiadores da obra”, afirmou o bispo de Maringá.

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