A Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição está em festa. 2022 é um Ano Jubilar. No dia 19 de maio, será celebrado os 20 anos da canonização; e, em 9 de julho, os 80 anos da páscoa definitiva de Santa Paulina.
O Ano Jubilar inicia no dia 19 de março, festa de São José, por quem a fundadora da Congregação nutria grande devoção. O encerramento será em 16 de dezembro, dia do nascimento de Santa Paulina.
As celebrações, comemorações e atividades, realizadas neste período, estarão fundamentadas no tema: “Santa Paulina: sensibilidade para perceber e disponibilidade para servir“, que traz um trecho do carisma da Congregação; e no lema: “Dou-vos de todo o coração a minha bênção”, frase retirada do testamento de Santa Paulina.
Haverá uma programação especial no Santuário Santa Paulina, em Nova Trento (SC); na Capela Sagrada Família e Santa Paulina, em São Paulo (SP); e em Vigolo Vattaro, na Itália, terra natal de Santa Paulina. A grande festa também será celebrada junto com as comunidades das Irmãs, as unidades da Rede Santa Paulina, Família Madre Paulina (FAMAPA), Instituto Secular Santa Paulina (ISSP) e todas as paróquias, comunidades e grupos que têm Santa Paulina como padroeira, além dos devotos e devotas da primeira santa do Brasil.
Para marcar este momento comemorativo, a equipe do Santuário criou um selo comemorativo, que apresenta elementos que perpassam a vida de Santa Paulina. (Confira abaixo as inspirações para a criação da arte)
Você também é convidado(a) para estar em sintonia com a Congregação neste tempo de graças e bênçãos. Fique por dentro do que estamos celebrando no Ano Jubilar, com os trechos (transcritos abaixo) do livro “Santa Paulina: uma surpresa de Deus”, escrito pelo padre José Artulino Besen, que contam um pouco como foi a canonização e páscoa definitiva de Santa Paulina.
Celebre este momento especial na história de Santa Paulina.
SELO COMEMORATIVO
A arte é composta por flores, com as quais Santa Paulina tinha um vínculo forte e bonito.
Durante sua adolescência e juventude, a fundadora da Congregação cuidava da igreja Nossa Senhora de Lourdes, em Vígolo, Nova Trento (SC). É muito provável que ela tenha andado pelas colinas e vales à procura de flores para enfeitar a capela. Assim, demonstrava seu amor a Deus e às pessoas que frequentavam a igreja.
Em São Paulo, já quase no final de sua vida, Santa Paulina ficou totalmente cega e teve o braço direito amputado. Mesmo assim, confeccionava flores para a capela da Casa Geral. Na história está escrito: “Mesmo sem o braço direito, usava os lábios e os dentes para segurar o arame de fazer correntinhas para os terços e as flores.”
Além das flores, o selo comemorativo traz no centro um grafismo alusivo aos 20 anos de canonização e 80 anos da páscoa definitiva de Santa Paulina.
A Congregação, obra iniciada por Santa Paulina, também está presente na arte com o ícone que se encontra na parte inferior, entre as flores.
PÁSCOA DEFINITIVA
Olhando para o céu, implorava o auxílio divino: “Misericórdia, misericórdia! Estou sofrendo muito pela Congregação!”
Gostava de repetir, em latim, alguns versículos do grande hino de louvor da Igreja, o “Te Deum laudamus” (A vós, ó Deus, nosso louvor!).
As horas e os dias passavam e a Veneranda Madre fundadora, um frágil amontoado de ossos e músculos doloridos, mostrava toda a sua força e humildade espirituais: “Ajudai-me, Senhor! Tende piedade de mim!”.
Na tarde de 8 de julho, entrou na pré-agonia e durante uma hora repetiu: “Misericórdia, misericórdia!”. Foram suas últimas palavras. A misericórdia fora o ideal de sua vida: receber e dar misericórdia.
O silêncio tomou conta de Madre Paulina. Uma paz profunda se irradiou de seu semblante. Às 5h50 de 9 de julho de 1942, Amábile Visintainer ingressou na pátria celeste. Madre Paulina cumprira a sua missão. Tinha vivido quase 77 anos.
Não havia dúvida: Madre Paulina era uma santa. A santa da humildade e da caridade.
(Trecho do livro “Santa Paulina: uma surpresa de Deus”, escrito pelo padre José Artulino Besen)
CANONIZAÇÃO
Para alegria do povo brasileiro e cristão, em 19 de maio de 2002, dia de Pentecostes, foi proclamada Santa, Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus. A Praça de São Pedro estava repleta de peregrinos, muitos dos quais catarinenses e brasileiros, cuja estadia em Roma marcava o agradecimento pela primeira canonização de uma brasileira de coração.
Santa Paulina, do céu, pode contemplar suas 570 Irmãzinhas espalhadas pelo Brasil, Itália, Chile, Argentina, Nicarágua e Chade (África). E, mais importante ainda, cada cristão pode contemplar nesta pequena e grande criatura uma obra prima da graça divina.
(Trecho do livro “Santa Paulina: uma surpresa de Deus”, escrito pelo padre José Artulino Besen)